INSTITUTO DO DESENVOLVIMENTO DA DIASPORA AFRICANA NO BRASIL - IDDAB
O Instituto do Desenvolvimento da Diáspora Africana no Brasil é uma organização da sociedade civil de interesse público, de âmbito nacional e internacional, dedicada à Pesquisa, Documentação, Educação, Intervenção para o Desenvolvimento Humano, Social, Econômico, Político, Cultural e Religioso das Populações Africanas e da Diáspora Africana.
Nossa história
O Instituto da Diáspora Africana no Brasil nasceu, em 2006, da vontade de três jovens, um congolês, um angolano e um afro-brasileiro, intelectuais e ativistas do movimento social brasileiro, preocupados em atuar com um pragmatismo inteligente e ético no comando de novas ações capazes em pensar o desenvolvimento sócio-econômico das populações negras africanas e brasileiras local e globalmente. Tal iniciativa tem o Panafricanismo e as práticas emancipatórias da Diáspora Africana como universos históricos de sua inspiração político-pedagógica.
Logo essa idéia foi compartilhada, em 2007, com outros africanos/as e brasileiros/as que, hoje, compõem o quadro de suas fundadoras e fundadores.
Quem somos
Somos cidadãos e cidadãs da Diáspora Africana Brasileira.
Somos homens e mulheres, ativistas e intelectuais de várias áreas de conhecimento, como antropologia, direito, ciência política, relações internacionais, comunicação social, sociologia, dentre outras, interpelados/as pela situação de desigualdades sociais, de pobreza, de miséria, de subdesenvolvimento social e econômico na qual nossas irmãs e irmãos africanos/as e negros/as da Diáspora estão injustamente inseridos.
O que fazemos
O Instituto do Desenvolvimento da Diáspora Africana no Brasil é uma organização da sociedade civil de interesse público, de âmbito nacional e internacional, dedicada à Pesquisa, Documentação, Educação, Intervenção para o Desenvolvimento Humano, Social, Cultural, Político e Econômico das Populações Africanas e da Diáspora Africana. O Instituto do Desenvolvimento da Diáspora Africana no Brasil rege-se pela Lei no. 9.790/99 e tem por objetivos:
I.promover, apoiar, monitorar os projetos que visam o desenvolvimento social, cultural, político, religioso, econômico, tecnológico e sustentável das populações Africanas e da Diáspora Negra;
II.promover o intercâmbio nas áreas da cultura, educação, arte, esporte, saúde, justiça, religiões, economia, comércio e tecnologia visando o desenvolvimento da diáspora africana no Brasil;
III.pesquisar e divulgar a história e a cultura africana e da diáspora negra;
IV.promover a integração e estimular a participação das Populações Africanas e Negras da Diáspora no desenvolvimento de seu país de origem e de residência;
V.defender os direitos civis, políticos, sociais, culturais e econômicos das Populações Africanas e Negras da Diáspora;
VI.assessorar e ser mantenedor de escolas, centros de formação e educação, de cultura, arte para o desenvolvimento sustentável da sociedade;
VII.a realização de estudos, pesquisas, produção, divulgação, publicações de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito as atividades supramencionadas.
VIII.promoção da ética, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais que contribuam para a emancipação humana e das populações africanas e negras da Diáspora.
IX.atender as vitimas de racismo, discriminação, preconceito racial, aos migrantes e refugiados, dando-lhes assistência psicológica e jurídica integral e gratuita, abrangendo todos os ramos de direito.
X.atuação por meio da execução direta de projetos, programas ou planos de ação, da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou prestações de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos, o setor privado e a órgãos do setor público que atuam em áreas afins.
O Instituto do Desenvolvimento da Diáspora Africana no Brasil opera a partir do conceito do Desenvolvimento Econômico Comunitário que se define como uma medida construída a partir da realidade local visando à criação de nichos de atividades econômicas e a melhoria das condições sociais das comunidades locais com uma base sustentável e humano; dando uma atenção especial às pessoas e comunidades negras, urbanas, rurais e quilombolas e carentes.
Afirmação é do representante especial do secretário-geral da ONU para Migração Internacional; Segundo Peter Sutherland, o mundo está enfrentando uma crise política, econômica, moral e social intimamente ligada” à questão migratória.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
O representante especial do secretário-geral da ONU para Migração Internacional, Peter Sutherland, afirmou nesta sexta-feira, em Genebra, “este é o ano da migração e do multilateralismo”.
Segundo Sutherland, “se não for, deveria, pois o mundo está enfrentando uma crise política, econômica, moral e social intimamente ligada” à questão migratória.
Benefícios
O representante especial declarou que migrantes trazem benefícios significativos às comunidades que os abrigam.
Ele ressaltou ainda que “os 10 países com menor crescimento populacional no mundo estão na Europa”.
Refugiados
Sutherland destacou que o Líbano, a Jordânia e a Turquia estão abrigando uma “enorme proporção da população global de refugiados”.
Ele lembrou que “mais de 2 milhões estão na Turquia, onde o primeiro-ministro confirmou a intenção de conceder permissões de trabalho” .
Nesta sexta-feira, a Organização Internacional para Migrações, OIM, alertou que 374 pessoas morreram neste ano tentando atravessar o Mar Mediterrâneo.
Segundo a agência parceira da ONU, entre 1º de janeiro e 4 de fevereiro 74.676 migrantes e refugiados chegaram à Europa em embarcações que saíram da África ou do Oriente Médio.
Afirmação é do representante especial do secretário-geral da ONU para Migração Internacional; Segundo Peter Sutherland, o mundo está enfrentando uma crise política, econômica, moral e social intimamente ligada” à questão migratória.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
O representante especial do secretário-geral da ONU para Migração Internacional, Peter Sutherland, afirmou nesta sexta-feira, em Genebra, “este é o ano da migração e do multilateralismo”.
Segundo Sutherland, “se não for, deveria, pois o mundo está enfrentando uma crise política, econômica, moral e social intimamente ligada” à questão migratória.
Benefícios
O representante especial declarou que migrantes trazem benefícios significativos às comunidades que os abrigam.
Ele ressaltou ainda que “os 10 países com menor crescimento populacional no mundo estão na Europa”.
Refugiados
Sutherland destacou que o Líbano, a Jordânia e a Turquia estão abrigando uma “enorme proporção da população global de refugiados”.
Ele lembrou que “mais de 2 milhões estão na Turquia, onde o primeiro-ministro confirmou a intenção de conceder permissões de trabalho” .
Nesta sexta-feira, a Organização Internacional para Migrações, OIM, alertou que 374 pessoas morreram neste ano tentando atravessar o Mar Mediterrâneo.
Segundo a agência parceira da ONU, entre 1º de janeiro e 4 de fevereiro 74.676 migrantes e refugiados chegaram à Europa em embarcações que saíram da África ou do Oriente Médio.
Aprender um novo idioma é um dos maiores desafios que o imigrante enfrenta, independente de sua origem ou destino. Sem a capacidade de se comunicar, atividades corriqueiras do dia a dia se tornam problemáticas e dificultam a inserção e adaptação dos recém-chegados a um país e cultura diferentes da materna.
Enquanto o poder público em geral ainda carece de estrutura básica para atender essa demanda, diversas entidades e projetos da sociedade civil assumem a tarefa de ensinar a língua portuguesa para os imigrantes. Outros ainda aproveitam as aulas para mostrar também um pouco da cultura e de como funciona o Brasil.
Um exemplo de iniciativa que vai além das aulas de português é o projeto Trilhas da Cidadania, fruto da parceria entre a ONG Cidade Escola Aprendiz, Caritas Arquidiocesana de São Paulo e a Editora Moderna. O objetivo é apoiar a integração de imigrantes e solicitantes de refúgio por meio do ensino da língua portuguesa e de aspectos gerais do país.
“Temos um foco particular em língua portuguesa, cultura brasileira e como funciona a sociabilidade na cidade de São Paulo”, explica o educador Felipe Bueno, que está à frente da atual turma do Trilhas da Cidadania. “É um curso curto, que tem uma carga grande de vocabulário e gramática para sua duração [em torno de quatro meses]. Mas dá para ver que eles estão se apropriando lentamente”, completa.
Criado em agosto de 2012, o projeto está em sua quarta edição – iniciada em agosto último e que deve ser concluída no final de novembro. A Caritas é a responsável por selecionar e encaminhar os alunos para o projeto – as aulas acontecem três vezes por semana em uma sala cedida pelo Museu de Arte Sacra de São Paulo.
A turma atual é composta por alunos da Nigéria, Síria, Camarões e Iraque. Migrantes de outros países, como Senegal, República Democrática do Congo, Serra Leoa, Espanha, Peru, Sri Lanka, Haiti e Libéria também já passaram pelo Trilhas da Cidadania nos últimos dois anos – a seção de autobiografias do blog do projeto traz alguns desses perfis.
Aprendendo com o cotidiano
O sistema de ensino do Trilhas da Cidadania consiste em combinar atividades em classe com percursos pela cidade. Dessa forma, além da língua portuguesa, o aluno também fica conhecendo mais do local em que está vivendo (espaços culturais, pontos históricos e locais de referência). Com isso, promove-se não apenas a consolidação do aprendizado do idioma, mas também permite uma melhor adaptação cultural dos recém-chegados à cidade.
Uma parte das atividades agendadas e preparadas têm como origem certas demandas dos próprios alunos, combinadas com ideias do educador. “Esta turma, por exemplo, é bastante interessada em História do Brasil”, conta Bueno.
As aulas são todas em português, embora sejam usadas intervenções bem pontuais em inglês para evitar dispersão dos alunos com seus idiomas maternos (como o igbo entre os nigerianos, e o árabe, com sírios e iraquianos).
O Presidente da Associação Médica de Moçambique, Jorge Arroz, confirmou hoje que vários médicos e outros profissionais da saúde – que tinham aderido à greve lançada em finais de 2012, princípio de 2013 – estão agora a ser alvo de processos disciplinares.
A denúncia já tinha sido feita pela Liga dos Direitos Humanops, mas agora foi o próprio Presidente da Associação Médica de Moçambique quem a veio confirmar : Há profissionais da saúde que estão ser alvo de processos disciplinares, por terem aderido a uma greve, iniciada no fim do ano de 2012, e que se prolongou até ao início de 2013.
As queixas começaram já a chegar ao Tribunal Administrativo, numa tentativa de impedir o andamento desses processos. O correspondente da RFI em Maputo, Orfeu Lisboa dá -lhe mais pormenores.
O presidente do Egito, Mohamed Mursi, se encontra hoje com integrantes da Corte Suprema em busca de uma solução à crise aberta na quinta-feira passada com a publicação do decreto presidencial que ampliou os poderes do chefe de Estado. O texto gerou uma onda de protestos no país.
Mursi tentará um acordo com a Suprema Corte nesta segunda-feira. O judiciário egípcio está em greve, em sinal de adesão à contestação popular gerada pelo decreto. O presidente também vai negociar com as formações políticas de oposição, que já anunciaram que o diálogo só poderá ser retomado após a abolição do decreto.
O texto polêmico estabelece que as decisões do presidente não poderão ser contestadas na justiça até a adoção de uma nova Constituição. Mursi já acumulava os poderes executivo e legislativo desde a sua eleição, em junho passado, e esse decreto é interpretado como um grave retrocesso no processo de democratização do país, após três decadas de ditadura militar. Segundo os magistrados, a decisão é um ataque sem precedentes à independência do poder judiciário.
Nesta segunda-feira, novas manifestações estão previstas e até mesmo o movimento que apoia o presidente, a Irmandade Muçulmana, anunciou uma grande passeata para esta terça-feira. A oposição se reunirá na Praça Tahrir, no centro do Cairo, para pedir que o presidente revogue o decreto.
Por causa da tensão política, a bolsa de valores do Cairo recuou mais de 10% desde quinta-feira e perdeu o equivalente a US$ 5 bilhões, mesma quantia solicitada pelo país ao FMI para refinanciar a dívida pública.
Desde sexta-feira, o Egito registra manifestações contra o texto, algumas violentas, nas principais cidades do país. Comitês do partido da Irmandade Muçulmana foram incendiados e uma pessoa morreu por causa dos protestos. Os magistrados decretaram uma greve nacional, mobilização nunca antes vista neste país, onde, até 2011, ano da queda do ex-ditador Hosni Mubarak, era proibido fazer greve.