2016 deve ser o ano da migração e do multilateralismo

“2016 deve ser o ano da migração e do multilateralismo”

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Afirmação é do representante especial do secretário-geral da ONU para Migração Internacional; Segundo Peter Sutherland, o mundo está enfrentando uma crise política, econômica, moral e social intimamente ligada” à questão migratória.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

O representante especial do secretário-geral da ONU para Migração Internacional, Peter Sutherland, afirmou nesta sexta-feira, em Genebra,  “este é o ano da migração e do multilateralismo”.

Segundo Sutherland, “se não for, deveria, pois o mundo está enfrentando uma crise política, econômica, moral e social intimamente ligada” à questão migratória.

Benefícios

O representante especial declarou que migrantes trazem benefícios significativos às comunidades que os abrigam.

Ele ressaltou ainda que “os 10 países com menor crescimento populacional no mundo estão na Europa”.

Refugiados

Sutherland destacou que o Líbano, a Jordânia e a Turquia estão abrigando uma “enorme proporção da população global de refugiados”.

Ele lembrou que “mais de 2 milhões estão na Turquia, onde o primeiro-ministro confirmou a intenção de conceder permissões de trabalho” .

Nesta sexta-feira, a Organização Internacional para Migrações, OIM, alertou que 374 pessoas morreram neste ano tentando atravessar o Mar Mediterrâneo.

Segundo a agência parceira da ONU, entre 1º de janeiro e 4 de fevereiro 74.676 migrantes e refugiados chegaram à Europa em embarcações que saíram da África ou do Oriente Médio.

Fonte: http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2016/02/2016-deve-ser-o-ano-da-migracao-e-do-multilateralismo/#.VrpoAvkrLIU

“2016 deve ser o ano da migração e do multilateralismo”

“2016 deve ser o ano da migração e do multilateralismo”

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Afirmação é do representante especial do secretário-geral da ONU para Migração Internacional; Segundo Peter Sutherland, o mundo está enfrentando uma crise política, econômica, moral e social intimamente ligada” à questão migratória.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

O representante especial do secretário-geral da ONU para Migração Internacional, Peter Sutherland, afirmou nesta sexta-feira, em Genebra,  “este é o ano da migração e do multilateralismo”.

Segundo Sutherland, “se não for, deveria, pois o mundo está enfrentando uma crise política, econômica, moral e social intimamente ligada” à questão migratória.

Benefícios

O representante especial declarou que migrantes trazem benefícios significativos às comunidades que os abrigam.

Ele ressaltou ainda que “os 10 países com menor crescimento populacional no mundo estão na Europa”.

Refugiados

Sutherland destacou que o Líbano, a Jordânia e a Turquia estão abrigando uma “enorme proporção da população global de refugiados”.

Ele lembrou que “mais de 2 milhões estão na Turquia, onde o primeiro-ministro confirmou a intenção de conceder permissões de trabalho” .

Nesta sexta-feira, a Organização Internacional para Migrações, OIM, alertou que 374 pessoas morreram neste ano tentando atravessar o Mar Mediterrâneo.

Segundo a agência parceira da ONU, entre 1º de janeiro e 4 de fevereiro 74.676 migrantes e refugiados chegaram à Europa em embarcações que saíram da África ou do Oriente Médio.

Fonte: http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2016/02/2016-deve-ser-o-ano-da-migracao-e-do-multilateralismo/#.VrpoAvkrLIU

“Trilhas da Cidadania” transforma São Paulo em sala de aula para imigrantes

Aprender um novo idioma é um dos maiores desafios que o imigrante enfrenta, independente de sua origem ou destino. Sem a capacidade de se comunicar, atividades corriqueiras do dia a dia se tornam problemáticas e dificultam a inserção e adaptação dos recém-chegados a um país e cultura diferentes da materna.

Enquanto o poder público em geral ainda carece de estrutura básica para atender essa demanda, diversas entidades e projetos da sociedade civil assumem a tarefa de ensinar a língua portuguesa para os imigrantes. Outros ainda aproveitam as aulas para mostrar também um pouco da cultura e de como funciona o Brasil.

Um exemplo de iniciativa que vai além das aulas de português é o projeto Trilhas da Cidadania, fruto da parceria entre a ONG Cidade Escola Aprendiz, Caritas Arquidiocesana de São Paulo e a Editora Moderna. O objetivo é apoiar a integração de imigrantes e solicitantes de refúgio por meio do ensino da língua portuguesa e de aspectos gerais do país.

Crédito: Rodrigo Borges Delfim
Aula do Trilhas da Cidadania, no Museu de Arte Sacra. Crédito: Rodrigo Borges Delfim

“Temos um foco particular em língua portuguesa, cultura brasileira e como funciona a sociabilidade na cidade de São Paulo”, explica o educador Felipe Bueno, que está à frente da atual turma do Trilhas da Cidadania. “É um curso curto, que tem uma carga grande de vocabulário e gramática para sua duração [em torno de quatro meses]. Mas dá para ver que eles estão se apropriando lentamente”, completa.

Criado em agosto de 2012, o projeto está em sua quarta edição – iniciada em agosto último e que deve ser concluída no final de novembro. A Caritas é a responsável por selecionar e encaminhar os alunos para o projeto – as aulas acontecem três vezes por semana em uma sala cedida pelo Museu de Arte Sacra de São Paulo.

A turma atual é composta por alunos da Nigéria, Síria, Camarões e Iraque. Migrantes de outros países, como Senegal, República Democrática do Congo, Serra Leoa, Espanha, Peru, Sri Lanka, Haiti e Libéria também já passaram pelo Trilhas da Cidadania nos últimos dois anos – a seção de autobiografias do blog do projeto traz alguns desses perfis.

Aprendendo com o cotidiano

O sistema de ensino do Trilhas da Cidadania consiste em combinar atividades em classe com percursos pela cidade. Dessa forma, além da língua portuguesa, o aluno também fica conhecendo mais do local em que está vivendo (espaços culturais, pontos históricos e locais de referência). Com isso, promove-se não apenas a consolidação do aprendizado do idioma, mas também permite uma melhor adaptação cultural dos recém-chegados à cidade.

Uma parte das atividades agendadas e preparadas têm como origem certas demandas dos próprios alunos, combinadas com ideias do educador. “Esta turma, por exemplo, é bastante interessada em História do Brasil”, conta Bueno.

As aulas são todas em português, embora sejam usadas intervenções bem pontuais em inglês para evitar dispersão dos alunos com seus idiomas maternos (como o igbo entre os nigerianos, e o árabe, com sírios e iraquianos).

Migrantes de ontem e de hoje, frente à frente. Crédito: Rodrigo Borges Delfim
Migrantes de ontem e de hoje, frente à frente.
Crédito: Rodrigo Borges Delfim

Para outras informações consultar:

“Trilhas da Cidadania” transforma São Paulo em sala de aula para imigrantes

http://trilhasdacidadaniablog.wordpress.com/

Fonte:

“Trilhas da Cidadania” transforma São Paulo em sala de aula para imigrantes

Profissionais da saúde de Moçambique em perigo

Profissionais da saúde de Moçambique em perigo

Médicos moçambicanos que fizeram greve em Janeiro são alvo de processos disciplinares

Médicos moçambicanos que fizeram greve em Janeiro são alvo de processos disciplinares

Miguel Martins/RFI

O Presidente da Associação Médica de Moçambique, Jorge Arroz, confirmou hoje que vários médicos e outros profissionais da saúde – que tinham aderido à greve lançada em finais de 2012, princípio de 2013 – estão agora a ser alvo de processos disciplinares.

A denúncia já tinha sido feita pela Liga dos Direitos Humanops, mas agora foi o próprio Presidente da Associação Médica de Moçambique quem a veio confirmar : Há profissionais da saúde que estão ser alvo de processos disciplinares, por terem aderido a uma greve, iniciada no fim do ano de 2012, e que se prolongou até ao início de 2013.
As queixas começaram já a chegar ao Tribunal Administrativo, numa tentativa de impedir o andamento desses processos. O correspondente da RFI em Maputo, Orfeu Lisboa dá -lhe mais pormenores.

http://www.portugues.rfi.fr/africa/20130910-profissionais-da-saude-de-mocambique-sofrem-processos-disciplinares

Presidente egípcio busca acordo com juízes para encerrar protestos

O presidente do Egito, Mohamed Mursi, se encontra hoje com integrantes da Corte Suprema em busca de uma solução à crise aberta na quinta-feira passada com a publicação do decreto presidencial que ampliou os poderes do chefe de Estado. O texto gerou uma onda de protestos no país.

Mursi tentará um acordo com a Suprema Corte nesta segunda-feira. O judiciário egípcio está em greve, em sinal de adesão à contestação popular gerada pelo decreto. O presidente também vai negociar com as formações políticas de oposição, que já anunciaram que o diálogo só poderá ser retomado após a abolição do decreto.

O texto polêmico estabelece que as decisões do presidente não poderão ser contestadas na justiça até a adoção de uma nova Constituição. Mursi já acumulava os poderes executivo e legislativo desde a sua eleição, em junho passado, e esse decreto é interpretado como um grave retrocesso no processo de democratização do país, após três decadas de ditadura militar. Segundo os magistrados, a decisão é um ataque sem precedentes à independência do poder judiciário.

Jornalistas egípcios se reuniram neste domingo, na praça Tahrir, no Caire, para protestar contra o decreto presidencial.
REUTERS/Asmaa Waguih

Nesta segunda-feira, novas manifestações estão previstas e até mesmo o movimento que apoia o presidente, a Irmandade Muçulmana, anunciou uma grande passeata para esta terça-feira. A oposição se reunirá na Praça Tahrir, no centro do Cairo, para pedir que o presidente revogue o decreto.

Por causa da tensão política, a bolsa de valores do Cairo recuou mais de 10% desde quinta-feira e perdeu o equivalente a US$ 5 bilhões, mesma quantia solicitada pelo país ao FMI para refinanciar a dívida pública.

Desde sexta-feira, o Egito registra manifestações contra o texto, algumas violentas, nas principais cidades do país. Comitês do partido da Irmandade Muçulmana foram incendiados e uma pessoa morreu por causa dos protestos. Os magistrados decretaram uma greve nacional, mobilização nunca antes vista neste país, onde, até 2011, ano da queda do ex-ditador Hosni Mubarak, era proibido fazer greve.

Fonte:http://www.portugues.rfi.fr/mundo/20121126-presidente-egipcio-negocia-fim-da-greve-do-judiciario