P.V Assemblée élective de l’Association des congolais de l’Ontario tenue à Toronto, le dimanche 19 septembre au City Hall

Prévue à 15 heures, l’assemblée élective a commencé avec 45 minutes de retard. La séance a débuté par le chant de l’hymne national canadien « O’ Canada » suivi du débout congolais. Après quoi, le président provisoire a demandé à l’assistance de demeurer débout pour honorer la mémoire de Madame Mbelu, notre compatriote qui est décédée à Regent Park et dont le deuil était encore en cours.

Après cette cérémonie d’ouverture, le président provisoire, Camille Kalala a pris la parole pour remercier toute l’assistance d’avoir répondu présente à l’invitation en dépit de nombreuses occupations.

Il a circonscrit son mot d’introduction en évoquant la nécessité pour la communauté congolaise vivant en Ontario et particulièrement dans le Grand Toronto de s’unir pour constituer une force virtuelle sans laquelle notre communauté ne peut avoir aucun poids auprès des autorités politiques et administratives de ce pays.

Il a expliqué le but de l’assemblée de ce jour en mettant l’accent sur la nécessité de s’organiser pour encadrer nos enfants et toute personne, membre de la communauté en besoin.

Il a stigmatisé le sentiment d’échec qui a toujours caractérisé nos rencontres faisant de sorte que la communauté ne puisse s’épanouir à l’instar d’autres communautés telles que les Somaliens, Erythréens, etc.

Il a soutenu que nous devrions désormais effacer cette mauvaise image faisant des Congolais, des personnes incapables de s’organiser suivant un stéréotype qui véhicule et dont il avait remis copie aux membres.

Enfin, avant d’expliquer brièvement les orientations du statut de l’association, il a évoqué des démarches entreprises avec les membres d’une autre association congolaise en phase d’être mise en place à Toronto (Regent Park) leur demandant de s’unir à l’association déjà existante pour constituer un seul corps au lieu d’éparpiller nos efforts et nos ressources.

Il a par ailleurs souligné que les deux associations se chargent conjointement de l’organisation du deuil de la défunte déjà évoquée ci-dessus.

Il a pris le soin de présenter le bilan de l’association qui avait organisé la manifestation du 30 juin en y conviant les pasteurs congolais des églises locales sans compter la participation des Congolaises et Congolais.

Avant qu’in ne présente à l’assemblée le président de la communauté congolaise de Hamilton, M. Bonaventure Otshudi qui, compte tenu de son expertise, devrait présider la séance secondé de M. Mwamba Tshibangu, il y a eu un échange sous forme des questions réponses avec quelques membres.

On peut retenir notamment l’intervention de M. X, membre de l’association de Toronto en gestation, qui voulait avoir des éclaircissements sur l’appellation du nom de l’association et son étendue territoriale. Un autre membre a fait des suggestions afin que l’association puisse être autonome financière en relevant le montant de la cotisation fixée jusqu’ici à 24,00 $ l’année et de se fixer les objectifs à atteindre dans quelques années.

La présidence de la séance est passée ensuite entre les mains de M. Otshudi qui a introduit son mot en félicitant l’assemblée d’avoir cette idée noble de chercher l’unité des Congolais. Il a évoqué les expériences d’autres villes de l’Ontario qui ont fini par s’organiser et a souhaité que cela soit aussi le cas pour le Grand Toronto.

Il a rappelé aux membres les critères d’éligibilité avant de solliciter les candidatures. Quelques questions ont été posées notamment concernant certaines dispositions du statut qui obligent les postulants d’être à jour avec les cotisations par exemple.

Les membres se sont convenus par motion qu’il fallait surseoir cette disposition quitte à demander aux membres qui seront élus d’honorer leurs engagements. La motion a été passé au vote avec comme résultat : 33 en faveur ; 2 contre et 3 abstentions.

Une autre motion soumise au vote a été le nombre de représentants par province qui selon la demande d’un membre, Eddy Lukuna, devait être limité à 11 au lieu de 22 pour une question de fonctionnement opérationnel des réunions. Une motion contraire voulait maintenir le nombre de 22 membres pour suppléer au besoin, aux absences de certains membres. La motion a été passé au vote avec comme résultat : 37 en faveur et 3 abstentions.

Enfin, après éclaircissements d’autres points qui sont revenus tels que le respect de la procédure du code Morin ; de la nécessité de se fixer, dès le départ sur le nom, des statuts qui devaient être remis aux membres avant de penser aux élections etc., le président de l’assemblée ayant répondu à ces questions à trouver utile de passer au vote avec le consentement de la majorité.

Ainsi, les membres ont été invités à se regrouper sur base provinciale, anciennes provinces, pour se mettre d’accord sur les personnes pouvant les représenter au sein du Conseil d’administration.

Veja o vídeo do evento: http://www.lingalapete.com/index2.html

Maioria dos brasileiros vive irregularmente fora do País

AE – Agência Estado

É como se toda a população de Salvador fosse para o aeroporto e deixasse o País. Levantamento feito pelo Ministério das Relações Exteriores mostra que hoje 3.030.993 brasileiros (1,57% da população) migraram para todos os continentes do planeta. E dois em cada três brasileiros no exterior estão irregulares – ou seja, não contam com nenhum apoio jurídico ou médico.

A situação já causa preocupação ao governo, conforme o embaixador Eduardo Gradilone, subsecretário-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior do Itamaraty. “Nós atuamos para protegê-los e para regularizar a situação o máximo possível.”

Os maiores avanços até agora foram conseguidos com o Paraguai. O Acordo de Residência do Mercosul, vigente desde 2009 para Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, permitiu que 5.590 dos 300 mil brasileiros que vivem em terras paraguaias se regularizassem. O Ministério das Relações Exteriores prevê que até o fim deste ano 10 mil brasileiros já estejam documentados no país vizinho e protegidos pelas leis de imigração.

Do lado da lá também há um movimento rumo ao Brasil. A Lei da Anistia para os imigrantes sem documentos permitiu que desde o ano passado o Brasil regularizasse 4.135 cidadãos paraguaios. Ao contrário dos brasileiros, que foram atrás de terras boas para o plantio, os paraguaios vieram para o Brasil em busca de emprego urbano.

Pior situação

Na mesma situação encontram-se os imigrantes ilegais bolivianos, cerca de 16 mil. Na Bolívia, aliás, onde existem 23.800 brasileiros, a situação mais grave é a de 550 famílias que ocupam terras na faixa de 50 quilômetros de fronteira, no Estado do Pando, limítrofe com o Estado do Acre. Todos terão de deixar as terras que ocuparam, porque a Constituição do país vizinho proíbe estrangeiros na faixa de fronteira.

Desde a posse de Evo Morales na presidência da Bolívia, em janeiro de 2006, a situação dos brasileiros por lá se agravou. Morales não só decidiu fazer valer a lei que proíbe estrangeiros na fronteira, como resolveu levar para lá colonos dos Andes, seus partidários, numa forma de ocupar o terreno onde a oposição é forte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,maioria-dos-brasileiros-vive-irregularmente-fora-do-pais,615498,0.htm

USP apresenta hoje projeto de museu sobre tolerância

24/09/2010 – Local, que vai abordar segmentos como imigrantes e pobres, terá espaço para exposições, biblioteca e auditório

Custo não está definido, mas deve ficar em cerca de R$ 75 milhões; previsão é inaugurar a obra em até três anos.

Projeto do Museu da Tolerância, que deverá ser inaugurado pela USP em três anos

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

Um prédio monumental na Cidade Universitária com espaços para exposições, biblioteca, auditórios e salas de estudo. A USP apresenta hoje o projeto de um museu para se discutir a tolerância- abordando segmentos, como pobres e imigrantes.

O Laboratório de Estudos sobre a Intolerância, da universidade, pretende inaugurar a obra em até três anos. Para isso, pretende buscar verbas na iniciativa privada. Os custos ainda não estão definidos, mas deverão ficar em torno de R$ 75 milhões. “É algo grande. Esperamos 5.000 pessoas por dia”, afirma a diretora executiva do laboratório, Zilda Iokoi.

O principal público do Museu da Tolerância serão estudantes de escolas públicas (entrada gratuita). Mas também receberá pesquisadores e a população em geral.
Nos espaços estarão expostos materiais produzidos pelo laboratório, como documentários e jogos interativos. Também haverá peças vindas de museus similares de outros países. Tudo para debater a tolerância. “Temos uma enorme intolerância contra pobreza, moradores de rua, movimentos sociais”, diz Zilda. “Também há movimentos discricionários contra homossexuais, negros, nordestinos, judeus e imigrantes. Vivemos um momento difícil da história”, completa.

ARQUITETURA
O projeto arquitetônico do prédio “é repleto de simbologias”, diz José Alves, um dos sócios do escritório Frentes, que venceu concurso para o museu. Haverá amplos vãos, “que representam a liberdade”, afirma o arquiteto. O prédio deverá ficar em um dos pontos mais altos da Cidade Universitária, com vista para a avenida Corifeu de Azevedo Marques. A escolha do local foi um dos principais entraves para o desenvolvimento do projeto, que começou há cerca de quatro anos. A apresentação do museu será feita hoje, às 19h, no prédio da reitoria.

Fonte: Folha de S. Paulo

Analfabetismo entre negros é mais do dobro que entre brancos

Estadão

De acordo com dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE nesta sexta-feira, a taxa de analfabetismo entre negros e pardos, a partir de 15 anos de idade, é de 13,3% para os negros e de 13,4% para os pardos. Entre os brancos, esse número fica em 5,9%. A população branca de 15 anos ou mais tem em média, 8,4 anos de estudo. Enquanto entre negros e pardos a média é de 6,7 anos.

Os números são superiores aos de 1999 para todos os grupos, mas o nível atingido tanto pelos negros quanto pelos pardos ainda é inferior ao de brancos em 1999.

Outro indicador divulgado pelo IBGE é o de analfabetismo funcional – pessoas de 15 anos ou mais, com menos de quatro anos completos de estudo -, que diminuiu de 29,4% em 1999 para 20,3% em 2009. Essa taxa, que para os brancos era de 15%, continua alta para negros (25,4%) e pardos (25,7%).

O instituto também detectou um crescimento na proporção das pessoas que se declaram negros entre 1999 e 2009, de 5,4% para 6,9%. Entre os pardos aconteceu o mesmo. O número passou de 40% para 44,2%. Os pardos representam hoje mais da metade da população brasileira.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,analfabetos-negros-e-pardos-sao-mais-que-o-dobro-do-de-brancos,611316,0.htm

UFSCar faz vestibular especial para refugiados

Estadão

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para processo de seleção para ingresso de refugiados nos cursos de graduação em 2011. Desde 2009, a universidade reserva pelo menos uma vaga para refugiados em todos os cursos oferecidos. Atualmente, há cinco beneficiados na universidade. As informações completas sobre o processo seletivo podem ser obtidas no edital, disponível no site.

A instituição também foi uma das que se ofereceram para receber alunos de graduação do Haiti, que devem vir para o Brasil ainda em outubro, por meio de um convênio entre os dois países.

A UFSCar integra a Cátedra Sérgio Vieira de Melo, implementada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) na América Latina em 2003. O objetivo é  difundir o direito internacional humanitário, os direitos humanos e o direito dos refugiados, promovendo também a formação acadêmica e a capacitação de professores e estudantes nesses temas.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/ponto-edu/ufscar-faz-vestibular-especial-para-refugiados/